Quero dizer – lhes sobre os meus títulos e instantes criativos, ainda pouco falava com meu amigo Takumi sobre como rola: Os títulos é que levam as obras ou as obras que levam os títulos? Quase tudo que eu faço vem da literatura, sendo bem conciso; todos os meus títulos vêm da Hilda Hilst, Lobivar Matos, Manoel de Barros, Guimarães Rosa, Richard Dawkins e outros... Como? Na maioria das vezes na minha rede, suspenso no ar... quando uma determinada frase me leva a infância ou para o futuro, deste jeito eu estou no meio, certo? Nem lá nem cá. E no meio não é qualquer um que agüenta, suportar ambigüidades não é prá qualquer um... Às vezes acho isso possível só na arte.... Então... É a melhor hora prá eu me sentir presente, totalmente presente sem ansiedades, só assim eu consigo me elevar e tentar criar alguma coisa que mereça estar neste planeta já entulhado de coisas.... E depois eu pego na cara dura uma palavra daquela frase e uma outra do dr. Néquinho e pronto, sempre faço meu títulos com uma ou duas palavras que nunca poderiam estar juntas, novamente agüentando a tensão de estar no meio.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
exata incoerência
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Línguas e cardos
Estes são estudos para esculturas com argila, óxido de zinco e pó de osso de boi, algumas eu misturo materiais diferentes, como cacos de vidro, aço, cordas, pregos é para criar uma atmosfera hostil. Nossas crianças precisam aprender que a vida social é como o chicote do domador. Esse chicote às vezes é estalado com línguas ferinas. Cada vez que estala, o seu objetivo, nada mais é do que nos amedrontar, intimidar; fazendo com isso uma limitação de espaço, de sobrevida. Estas línguas são inspiradas nas pessoas bem pequenas com intelecto ou não.
retrato
grafite s/ canson 42x30 cm.
Este retrato foi feito pelo meu amigo Rubén Dário, numa das várias rodadas enluaradas e quentes de Corumbá. Ele deve ter feito em três ou quatro minutos este retrato, quando o santo abaixa ele faz na hora, mas já o Rubén demorar vários anos para entregar um retrato a óleo, bem isso quando ele entrega. Abraços mi amigo Rubén!
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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