sábado, 28 de fevereiro de 2009

nítidos nadas

pez s/ tubox 51 x 61 cm - 2009

Quero dizer – lhes sobre os meus títulos e instantes criativos, ainda pouco falava com meu amigo Takumi sobre como rola: Os títulos é que levam as obras ou as obras que levam os títulos? Quase tudo que eu faço vem da literatura, sendo bem conciso; todos os meus títulos vêm da Hilda Hilst, Lobivar Matos, Manoel de Barros, Guimarães Rosa, Richard Dawkins e outros... Como? Na maioria das vezes na minha rede, suspenso no ar... quando uma determinada frase me leva a infância ou para o futuro, deste jeito eu estou no meio, certo? Nem lá nem cá. E no meio não é qualquer um que agüenta, suportar ambigüidades não é prá qualquer um... Às vezes acho isso possível só na arte.... Então... É a melhor hora prá eu me sentir presente, totalmente presente sem ansiedades, só assim eu consigo me elevar e tentar criar alguma coisa que mereça estar neste planeta já entulhado de coisas.... E depois eu pego na cara dura uma palavra daquela frase e uma outra do dr. Néquinho e pronto, sempre faço meu títulos com uma ou duas palavras que nunca poderiam estar juntas, novamente agüentando a tensão de estar no meio.

Um comentário:

Lais Camargo disse...

Realmente, o nada não costuma ser nítido.
é uma visão para poucos, só para os que tem arte pulsando.
belo quadro.
belo blog.
besos